Virgen de la Candelaria
Humahuaca Jujuy Ar
Em abril desse ano, pela terceira vez, eu participei da peregrinação à Virgencita de Cuchillaco, com meus amigos da família Ninaja em Humahuaca, na Quebrada Nortenha.
Trata´se de uma caminhada, pelas montanhas até uma capela ha uns quatro mil metros de altitude, onde os peregrinos acampam, armam uma cozinha comunitária e por três dias rezam, confraternizam com amigos e parentes e no final trazem de volta a Virgem para o povoado de Humahuaca.
O objetivo maior é trazer de volta a imagem da santa que já subiu a montanha no começo do mês , com o início das festividades.
Tudo isso ao som de dezenas de bandas de Sikuris.
Primeiro amanhecer em Cuchillaco
A família Ninaja tem a tradição de limpar e manter as pequenas trilhas das encostas livres e seguras, para os peregrinos passarem com os andores e as bandas com os seus enormes tambores, pois são caminhos selvagens que ficam isolados todo o resto do ano. É preciso fixar as pedras, abrir novas picadas e tudo mais.
Seria uma tarefa fácil, pois eu sou um homem rústico e acostumado à batalha, mas numa altitude de quatro mil metros, não é fácil. Falta oxigênio e ficamos mais pesados e fracos, o simples ato de caminhar já é penoso.
Quem vem de outros lugares " mais baixos ", não consegue ficar nesse ambiente, tem dores de cabeça e vomitam toda hora.
Eu felizmente sofro uns dois dias, mas consigo me adaptar, inclusive já pedalei em altitudes como essa.
Foi mais um ano em Cuchillaco, graças a amizade e o companheirismo dos meus amigos , que são a minha família, quando estou longe de casa.
Café antes da batalha
Cardones, um simbolo da puña Jujeña
Falta de ferramenta , não é desculpa
O trabalho era duro, mas toda tarde assávamos um Cordeiro
Missa Campal
Cozinha da festa
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